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A campanha de vacinação contra a febre aftosa na Paraíba prossegue até o final de maio. Mais de 100 profissionais da Defesa Agropecuária do Estado atuam em todas as regiões para que os criadores vacinem seus rebanhos. A abertura da vacinação aconteceu no dia 02 de maio, no município de Alagoinha.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca (Sedap) prevê a imunização de cerca de 1,4 milhão de animais, sendo 1,2 milhão de bovinos e os demais bubalinos. A meta é imunizar, no mínimo, 90% do rebanho paraibano para, assim, tornar a Paraíba zona livre da doença. A segunda etapa já está agendada para o mês de novembro.

O secretário executivo da Sedap e coordenador da campanha, Rômulo Montenegro, destaca que a Defesa Agropecuária está organizando o cadastro referente ao rebanho paraibano. O trabalho é feito em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater. “As ações visam proporcionar uma eficiência na vacinação. Conclamamos o criador da importância e da necessidade de vacinar o seu rebanho”, alerta.
De acordo com o secretário, além de vacinar os animais, o criadores devem prestar conta da vacinação, ou seja, apresentar a Guia de Trânsito Animal (GTA) junto aos escritórios da Defesa Agropecuária.
Se deixar de vacinar o animal o criador não vai poder participar do Programa do Leite, do PAA – Programa de Aquisição de Alimentos e do Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae, bem como do Programa do Milho da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.
Pelo grande número de assentamentos, o Estado também faz parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e com o próprio Instituto de Terras e Planejamento Agrícola da Paraíba – Interpa. Nos locais, diversas famílias criam bovinos, caprinos e ovinos. Esses pequenos rebanhos também devem ser vacinados.
O secretário Rômulo Montenegro afirma que este ano a campanha de vacinação contra aftosa está tendo uma ampla divulgação na mídia, uma ação necessária para melhor informar e mobilizar os criadores. A meta da Defesa Agropecuária é tirar o Estado da zona de risco médio da aftosa.
Vacinação – O procedimento de vacinação é simples e deve ser feito pelo próprio criador – que é responsável pela aquisição das doses. A vacina tem dosagem específica de 5 ml e precisa ser mantida na temperatura de 2º C a 8º C. Os criadores que já são atentos para a importância da imunização não perdem tempo.
A campanha –Para fortalecer a ação, na Paraíba, a imunização contra a aftosa conta com o trabalho de uma equipe superior a 100 profissionais, que estão divididos em funções distintas. Cerca de 80 municípios paraibanos estão sendo tratados como prioridade pela coordenação da campanha por terem registrado baixo número de vacinas na última ação, em novembro passado.
Após imunizar o rebanho, o criador tem que comprovar a vacina nos escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (USLAVs) ou nas sedes da Emater-PB, apresentando comprovantes, como a nota fiscal e os frascos vazios.
A aftosa – A febre aftosa é uma doença grave que ataca bovinos, caprinos, ovinos, suínos e bubalinos. Sua transmissão acontece por meio  do contato com animal doente, pelo ar, através das fezes, da saliva e do leite. Pessoas que lidam com animais podem transmitir a doença. Os principais sintomas são aftas na língua, febre, baba em excesso, lesões no casco e lesões nas tetas. Informações sobre a doença e a vacina podem ser obtidas por telefone, através dos números 0800-281-3031, (83) 3216-6318 ou (83) 3216-6319.

RADIALISTA SEBASTIÃO BARBOSA
COM SECOM-PB

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