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O presidente Jair Bolsonaro baixou o tom em seu discurso sobre o novo coronavírus, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio exibido na noite desta terça-feira, mas voltou a distorcer o discurso do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, como já havia feito em entrevista na manhã desta terça, para alegar que, agora, até a entidade internacional estaria defendendo o retorno ao trabalho — o que a própria OMS já desmentiu.


A OMS e o próprio diretor-geral vieram à público para reafirmarem a importância do isolamento social e cobrar políticas sociais de proteção econômica aos que não podem trabalhar neste período.
Após minimizar por diversas vezes a doença, chamada por ele de "gripezinha", Bolsonaro chamou o coronavírus de "maior desafio da nossa geração" e afirmou que é preciso "evitar o máximo qualquer perda de vida humana".
O presidente também repetiu diversas vezes que é preciso combater tanto o vírus quanto o desemprego, e disse que orientou os ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Paulo Guedes (Economia) a tomar medidas nesse sentido.
Quarto pronunciamento em um mês
Este foi o quarto pronunciamento sobre o coronavírus realizado em um período de menos de um mês.No primeiro pronunciamento sobre o tema, realizado no dia 6 de março, Bolsonaro afirmou que não havia motivo para "pânico" e que o momento era de união.
A segunda fala sobre o tema foi realizada na semana seguinte, no dia 12 de março. O presidente recomendou o adiamento de manifestações que estavam marcadas para o domingo seguinte, devido à recomendação para evitar aglomerações. O próprio Bolsonaro, contudo, acabou participando dos protestos.
No terceiro pronunciamento, feito na semana passada, Bolsonaro pediu a reabertura do comércio e das escolas e o fim do "confinamento em massa".
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