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Iranildo Ferreira dos Santos, conhecido popularmente como ‘Caju’, 43, possui uma história de vida vinculada ao esporte de São Vicente do Seridó/PB, sua cidade natal. Há exatos catorze anos, ele trabalha com categorias de base no município. Praticamente toda a população local conhece o trabalho desenvolvido pelo professor Caju.

O profissional tem uma longa lista de conquistas no seu currículo como treinador de base, no futebol. Os títulos variam de categoria. Caju já foi Campeão invicto, em 2004, do Campeonato Regional Sub-18; Campeão com a categoria infantil, em 2008, de um torneio realizado, em Jaçanã/PB, pelo ABC/RN; Campeão Regional sub-17, em 2008; Vice-campeão, em 2009, do Regional Sub-20; Campeão Paraibano sub-15, em 2014, e Vice-campeão Paraibano sub-15, temporada 2015/2016.

Ao longo desses anos, diversas gerações de atletas são-vicentinos passaram pelo projeto desenvolvido pelo professor Caju. Alguns, inclusive, conseguindo chegar ao futebol profissional. Á exemplo do atleta Erivam, que recentemente jogou a primeira divisão do Campeonato Pernambucano, pelo Petrolina. Além de Júnior e Niedson, que jogaram a última edição da segunda divisão do Campeonato Paraibano, pelo Spartax de João Pessoa.  

Caju explica que esses casos podem ser exemplo para os jovens atletas que estão inseridos no projeto. “Agradecer a Deus porque do jeito que eu vi eles saírem e virarem profissionais, posso ver um desses meninos que estão hoje comigo aqui. Eu falo pra eles o que é a disciplina do esporte, se tiver uma boa disciplina vai ser um grande jogador. Porque o futebol é assim, acolhe os humildes, os que têm perseverança e os que batalham.” Disse

Atualmente, ele trabalha com a categoria sub-17 no futebol de campo e com o futsal nas categorias infantil (08-10) e juvenil (10-15).

O jovem Luiz Eduardo, 11, que participa do projeto desde os oito anos, ressalta que tanto pode se divertir, como também aprender comportamentos essenciais para a convivência. “É muito importante, é bom para brincar, aprender no treino e ter respeito. Ele (Caju) é muito legal pra gente”. Explicou

Nícolas Dantas, também de 11 anos, afirma que a participação foi uma iniciativa do pai, mas acabou gostando e a intenção é ficar por muito tempo. “Meu pai me colocou aqui, eu gostei e fiquei. Comecei a jogar bola, comecei a gostar também do projeto, dos jogos que nosso treinador traz pra gente. Gostei muito e pretendo ficar muitos anos.” Explicou o jovem.

Os pais também costumam acompanhar os filhos durante os treinamentos, é o caso de Cleide Pereira, mãe de João Lúcio, 10. Para ela, todas as mães deveriam inserir os filhos no projeto. “Eu acho Caju uma pessoa excelente, educado e qualquer mãe que conheça ele era bom colocar seus filhos. As que não conhecem também, colocar os meninos, pois ele é uma ótima pessoa.” Frisou

Para inserir o filho, o responsável deve procurar o treinador e realizar a matrícula que custa o valor de R$ 10 (dez reais). Também é cobrado uma taxa mensal no valor de R$ 15 (quinze reais). Caju ressalta que muitas vezes esse valor é destinado para a aquisição do material utilizado nas atividades desenvolvidas. O profissional também agradece a Prefeitura Municipal pela disponibilidade de transportes, quando necessitam jogarem fora do município.

Mesmo após mais de uma década de dedicação, o professor ainda pretende desenvolver esse oficio por muitos anos em São Vicente. Segundo ele, é um trabalho que possibilita a realização de sonhos, e não existe motivação maior do que essa para seguir trabalhando. 





Por: Rogério Santos/SERIDÓ PB

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