O
profissional tem uma longa lista de conquistas no seu currículo como treinador
de base, no futebol. Os títulos variam de categoria. Caju já foi Campeão
invicto, em 2004, do Campeonato Regional Sub-18; Campeão com a categoria
infantil, em 2008, de um torneio realizado, em Jaçanã/PB, pelo ABC/RN; Campeão
Regional sub-17, em 2008; Vice-campeão, em 2009, do Regional Sub-20; Campeão
Paraibano sub-15, em 2014, e Vice-campeão Paraibano sub-15, temporada 2015/2016.
Ao
longo desses anos, diversas gerações de atletas são-vicentinos passaram pelo
projeto desenvolvido pelo professor Caju. Alguns, inclusive, conseguindo chegar
ao futebol profissional. Á exemplo do atleta Erivam, que recentemente jogou a
primeira divisão do Campeonato Pernambucano, pelo Petrolina. Além de Júnior e
Niedson, que jogaram a última edição da segunda divisão do Campeonato Paraibano,
pelo Spartax de João Pessoa.
Caju
explica que esses casos podem ser exemplo para os jovens atletas que estão
inseridos no projeto. “Agradecer a Deus porque do jeito que eu vi eles saírem e
virarem profissionais, posso ver um desses meninos que estão hoje comigo aqui.
Eu falo pra eles o que é a disciplina do esporte, se tiver uma boa disciplina
vai ser um grande jogador. Porque o futebol é assim, acolhe os humildes, os que
têm perseverança e os que batalham.” Disse
Atualmente,
ele trabalha com a categoria sub-17 no futebol de campo e com o futsal nas categorias
infantil (08-10) e juvenil (10-15).
O
jovem Luiz Eduardo, 11, que participa do projeto desde os oito anos, ressalta que
tanto pode se divertir, como também aprender comportamentos essenciais para a
convivência. “É muito importante, é bom para brincar, aprender no treino e ter respeito.
Ele (Caju) é muito legal pra gente”. Explicou
Nícolas
Dantas, também de 11 anos, afirma que a participação foi uma iniciativa do pai,
mas acabou gostando e a intenção é ficar por muito tempo. “Meu pai me colocou
aqui, eu gostei e fiquei. Comecei a jogar bola, comecei a gostar também do
projeto, dos jogos que nosso treinador traz pra gente. Gostei muito e pretendo
ficar muitos anos.” Explicou o jovem.
Os
pais também costumam acompanhar os filhos durante os treinamentos, é o caso de
Cleide Pereira, mãe de João Lúcio, 10. Para ela, todas as mães deveriam inserir
os filhos no projeto. “Eu acho Caju uma pessoa excelente, educado e qualquer
mãe que conheça ele era bom colocar seus filhos. As que não conhecem também, colocar
os meninos, pois ele é uma ótima pessoa.” Frisou
Para
inserir o filho, o responsável deve procurar o treinador e realizar a matrícula
que custa o valor de R$ 10 (dez reais). Também é cobrado uma taxa mensal no
valor de R$ 15 (quinze reais). Caju ressalta que muitas vezes esse valor é destinado
para a aquisição do material utilizado nas atividades desenvolvidas. O profissional
também agradece a Prefeitura Municipal pela disponibilidade de transportes,
quando necessitam jogarem fora do município.
Mesmo
após mais de uma década de dedicação, o professor ainda pretende desenvolver esse oficio por muitos anos em São Vicente. Segundo ele, é um trabalho
que possibilita a realização de sonhos, e não existe motivação maior do que essa para seguir trabalhando.
Por: Rogério Santos/SERIDÓ PB
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