
Da opinião do jornalista
Sua análise, de modo muito particular, concentra-se em cima, segundo o jornalista, "no remelexo das mocinhas vindas do Brejo, abanando seus traseirinhos em formação para o lado das autoridades e do público que foi ver a parada", que, de acordo com Marinho, "manchou para séculos sem fins a história de Campina Grande e o dia do civismo nacional".
Leia a seguir o texto do renomado, competente e polêmico jornalista Marcos Marinho, seguido de um vídeo da Banda Fanfarra Ypuarana.
A secretária da Educação de Campina Grande, que eu não conheço pessoalmente, mas que me dizem ser uma mulher competente, ou mesmo a secretária da Cultura, a ex-reitora da UEPB Marlene Alves, cujo alto gabarito na gestão da coisa pública já foi devidamente testado e aprovado, são damas de muita sorte.
E bote sorte nisso!

Penso que não e penso ainda mais: que as duas auxiliares fizeram Romero de palhaço. O que eu vi, e o YouTube já espalha para o mundo, merece repúdio e um ato de reparo urgente do prefeito, sem o que todos nós iremos entender que ele não somente aprovou o escárnio como teve medo de castigar ou ao menos de repreender as subordinadas.
Refiro-me ao despudor com que se portou no ambiente público a Fanfarra Ypuarana, de Lagoa Seca, convidada a desfilar (sic!!!) no Sete de Setembro de Campina Grande abrindo alas para o colégio Nova Visão. Alas, sim, porque o que fez foi um carnaval. Dos piores, diga-se sem pestanejos.
O remelexo das mocinhas vindas do Brejo, abanando seus traseirinhos em formação para o lado das autoridades e do público que foi ver a parada, manchou para séculos sem fins a história de Campina Grande e o dia do civismo nacional. Ao que se permite especular que no andar dessa atabalhoada carruagem, poderemos vir a ter em nome da inovação sugerida pela atual gestão municipal sessões até mesmo de strip-tease em outros Setes de Setembros. Ou, Deus nos livre, guarde e governe, na parada que está mais perto de acontecer - a de 11 de outubro, Dia da Cidade.
Lá na Roma dos Césares ao Imperador bastava um sinal com a mão para que, na arena, as portas se abrissem dando caminhos a famintos leões para o castigo àqueles que envergonharam ou maltrataram os costumes do Império ou as orientações de Suas Nobrezas.

E cá comigo: Romero Rodrigues, que se emocionou n’outras partes da parada lembrando seus dias de infância pobre em Galante, quando de calças curtas e camisa sambada era levado pela mãe para aplaudir as balisas e as Sá Zefinhas da vida, não merecia ter passado por isso.
A Banda Fanfarra Ypuarana foi fundada em 1993, na gestão do então prefeito Bola Coutinho. Tem mais de 40 componentes e é regida atualmente pelo maestro Sinval Alves Cordeiro. Esse ano, durante a Semana da Pátria, a Ypuarana se apresentou em vários municípios da região. Considerada a melhor banda em sua categoria no Estado, vem colecionando, ao longo dos anos, inúmeros troféus em festivais de bandas que tem participado na Paraíba e em outros estados da região Nordeste.
A Banda Fanfarra Ypuarana foi fundada em 1993, na gestão do então prefeito Bola Coutinho. Tem mais de 40 componentes e é regida atualmente pelo maestro Sinval Alves Cordeiro. Esse ano, durante a Semana da Pátria, a Ypuarana se apresentou em vários municípios da região. Considerada a melhor banda em sua categoria no Estado, vem colecionando, ao longo dos anos, inúmeros troféus em festivais de bandas que tem participado na Paraíba e em outros estados da região Nordeste.
Assista, a seguir, o vídeo abaixo da apresentação da Banda Fanfarra Ypuarana, em Campina Grande.
(Com Informações de A Palavra e Ypuarana Rádioweb)
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