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FOTO: Igo Estrela/Metrópoles

   








    
"BONDADES" DO PRESIDENTE JÁ TEM UM PRAZO DE VALIDADE.

                                   SEBASTIÃO BARBOSA 


Os brasileiros e brasileiras que mais precisam de auxílios governamentais estão experimentando momentos de "abundancia" de recursos em suas contas, porém, essas "bondades" do presidente que sempre foi contra as transferências de renda por meio dos programas sociais, tem um prazo de validade já estipulado. 

      Agora no começo de mês de agosto, o governo federal começou a pagar o valor de pelo menos R$ 600,00 aos beneficiários do programa Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, que atende a milhões de famílias de baixa renda no país, renda essa da qual muitas delas dependem exclusivamente deste programa social para sobreviver. Além do aumento no Auxílio Brasil, o governo criou um auxilio para os caminhoneiros  e taxistas no valor de  R$ 1000.00.

       O atual presente do Brasil, Jair Bolsonaro, sempre foi um ferrenho crítico dos programas sociais que o governo federal mantem. Como mostra reportagem da folha de São Paulo, ele foi o único deputado federal a votar contra a criação do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza em dezembro de 2000, quando exercia mandato na Câmara. Em discurso no plenário durante a votação, Bolsonaro disse que estava orgulhoso do seu voto. Segundo ele, a proposta era clientelista e aumentava impostos.

    Diferentemente dos discursos defendidos por ele ao longo de sua carreira politica, hoje tenta fazer desses programas a sua maior fonte de captação de votos, colocando-se como defensor máster dos mais necessitados e se propagando como "pai" da criação de novos instrumentos de transferência de renda para população mais desassistida financeiramente. 

    Diferentemente dos outros governos, o atual tem estabelecido prazos de validade para cada "benfeitoria", a exemplo do aumento do Auxílio Brasil, Auxílio caminhoneiro e Auxílio taxista que de acordo com a PEC 01/22, vai até o dia 31 de Dezembro de 2022, mostrando-se assim que se trata apenas de uma ação eleitoreira para comprar, como já disse Bolsonaro em 2005, que "O voto do idiota é comprado pelo Bolsa Família”. Agora podemos acrescentar que além do antigo Bolsa Família, ele tenta comprar também com "Voucher" para Caminhoneiros e Auxílio para Taxista.

      As ditas "bondades" do presidente, que passou o seu mandato inteiro buscando desfazer as conquistas que a classe mais baixa da sociedade já havia conquistado, surgem em um momento que sua popularidade cai e pesquisas eleitorais mostram seu principal oponente subir na preferencia do eleitorado. Aqui fica a pergunta que não quer calar. Será que Bolsonaro passou a gosta de pobres ou quer apenas engana-los mais uma vez? E eu só digo repito o jargão que se popularizou: O golpe tá ai, cai quem quer. 


Sebastião Barbosa, 35, é Radialista desde 2003 

e Criador do Portal Seridó PB

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