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As linhas de ônibus que ligam o Centro aos distritos de Campina Grande voltaram a circular no fim da tarde desta quinta-feira (12). A retomada aconteceu após a Justiça aumentar de R$ 20 mil para R$ 100 mil a multa pelo descumprimento, por parte do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Sitrans), da ordem judicial que prevê a regularização do serviço.
Estavam suspensas desde o último sábado (7) as linhas 903-B, 910, 902 e 955 – com rotas pelos distritos de Galante, Jenipapo, São José da Mata e Estreito/Salgadinho.

A interrupção no serviço foi anunciada na sexta-feira (6), quando o Sitrans alegou falta de passageiros para as linhas. Mas, no mesmo dia, a Justiça concedeu uma decisão liminar determinando que as empresas de transporte público não parassem de prestar o serviço. A determinação não estava sendo cumprida desde então.

Após a primeira decisão judicial, o Sitrans disse que suspendeu a circulação dos ônibus porque a prefeitura não estaria repassando o subsídio correto para o sistema de transporte público.

Sobre a denúncia do Sitrans de que a prefeitura estaria fazendo um repasse de R$ 0,13 por cada passagem em vez de R$ 0,55 como prometido, o prefeito de Campina Grande argumentou que, na verdade, esse repasse não é obrigatório.

Disse ainda que não se trata de um acordo e, sim, uma determinação prevista em uma lei complementar que prevê o repasse de subsídios em caso de necessidades, para fins de equilíbrio fiscal.

No entanto, na situação em que as empresas desejavam, não seria um subsídio, mas sim, aumentaria ainda mais o lucro dessas empresas, conforme o prefeito.

Em nota, emitida na última terça (10), o Sitrans disse que enviou ofícios para o prefeito se colocando à disposição para conversar e resolver a suspensão das linhas de ônibus. Mas, o município disse que só conversaria com o sindicato após a retomada do transporte público.

Depois de dias sem definição por parte das empresas de transporte público responsáveis pela circulação dos ônibus nos distritos de Campina Grande, a prefeitura da cidade passou a disponibilizar, nesta quinta-feira (12), ônibus contratados para transporte dos moradores.

O contrato emergencial com as empresas que circulam de forma emergencial tem duração de 30 dias. A prefeitura informou agora que só vai suspender as linhas emergenciais caso as empresas passem a operar em sua totalidade.



Jornal da Paraíba

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