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Um bebê nasceu sem o rosto, no último dia 7 de outubro, no hospital São Bernardo, na cidade de Setúbal, na região metropolitana de Lisboa, em Portugal. O caso ganhou repercussão mundial e, agora, o Ministério Público português investiga se houve negligência médica, já que a mãe de 25 anos não foi alertada pelos médicos sobre a anomalia do filho em nenhum momento antes de a criança nascer.

De acordo com os pais, o bebê nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio. Eles descobriram os problemas do filho assim que o viram pela primeira vez, após o parto.
“Ele [o bebê] foi colocado ainda com cordão sobre a mãe e, no instante seguinte, ao observar o filho, ela reparou que o menino não tinha nariz e olhos e comentou com o pai que estava ao lado assistindo ao parto”, disse a madrinha do bebê, Tânia Contente, ao jornal Portugal no Ar.
Os médicos deram ao menino poucas horas de vida, contudo ele ainda luta pela sobrevivência. A família acusa o médico obstetra que acompanhou a gestação de não os informar de qualquer anomalia na criança.
Os pais começaram a desconfiar de problemas na gestação quando fizeram um ultrassom 5D em outra clínica. Os funcionários orientaram a mulher a procurar o médico que acompanhava a gravidez, pois haviam identificado problemas no bebê. Os pais questionaram o médico, mas ele disse que estava tudo bem com a criança e desmentiu o exame de imagem.
De acordo com o jornal português Correio da Manhã, a Ordem dos Médicos já arquivou quatro inquéritos contra o profissional que acompanhou a gravidez do bebê sem rosto. O obstetra também já tinha sido investigado em um processo de malformações em 2011, também arquivado.
Agora, a Ordem dos Médicos pediu uma ação rápida, eficaz e justa ao caso e o Ministério Público abriu um novo inquérito.
BHAZ

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