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Em entrevista concedida à Rádio Correio FM, o deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), comentou os cortes na educação realizados pelo Governo Federal. De acordo com ele, a visão é de muita preocupação com o momento econômico do país, pois, um governo que pega uma economia quebrada têm a missão de consertá-la.

Ainda de acordo com o deputado, o atual governo tem, com dificuldade, dado alguns passos no objetivo de recuperar a economia, mas não está conseguindo reagir na velocidade necessária.

– Existe um desvio de foco, é preciso esquecer a eleição, descer do palanque, acalmar o país, dar estabilidade, recuperar a confiança e fazer as mudanças que são necessárias para que a gente possa, antes de qualquer coisa, recuperar a economia do nosso país. Porque sem isso não vai haver recurso para educação, para saúde, para segurança, para nada – disse.

Pedro completou o pensamento dizendo ainda que é necessário recuperar a capacidade de criar um ambiente para geração de emprego e renda, e por mais que haja uma crise, é preciso ter prioridades.

– A gente não pode admitir, por exemplo, que uma bolsa de uma estudante que venceu uma olimpíada de matemática, em uma cidade do interior do Piauí, no valor de R$ 100, o governo não pode deixar que essa bolsa seja cortada como está ameaçada. O próprio ministro Marcos Pontes fez uma postagem e deu uma entrevista fazendo um apelo pelo valor de R$ 330 milhões no CNPQ, e aqui a gente poderia fazer também a defesa da CAPES, para que a gente defenda esse recurso que não pode estar sob ameaça – ressaltou.

O deputado paraibano falou também que hoje haverá uma reunião com a Comissão da Educação para levar essa preocupação e cobrança, que, de acordo com ele, foi realizada ontem na tribuna e a esperança é conseguir proteger esse aparato mínimo de recursos para educação.

– Essa gestão do orçamento cabe ao executivo, não tem como a Câmara dos Deputados garantir que o governo vai levar orçamento para onde quer que seja, isso é feito de forma preliminar, lógico, com a votação do orçamento geral da União, mas durante a execução do orçamento não. Então, o que a gente fará, e pode fazer sempre, é pressão política, é a cobrança, é dizer que não dá pra aceitar assim. A gente quer colaborar com o governo para que a gente consiga sair desse momento de dificuldade, mas a gente não aceita tudo – finalizou.

Paraíba Online

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