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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, elogiou, na noite dessa quarta-feira (31), a política de Segurança da Paraíba que, segundo dados do governo, obteve uma queda no número de mortes violentas nos últimos oitos anos.

“Quando a Paraíba anuncia quase oito anos de decréscimo nos índices de mortes violentas no Estado dá uma lição para o país de como construir uma política que conduza a resultados sustentáveis, persistentes no rumo à paz social”, disse Dodge, durante a sua fala no 13º Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ocorre até esta sexta-feira (02), em João Pessoa.A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, elogiou, na noite dessa quarta-feira (31), a política de Segurança da Paraíba que, segundo dados do governo, obteve uma queda no número de mortes violentas nos últimos oitos anos.


Para Raquel, é preciso repudiar a violência e trilhar caminhos baseados em evidências e não em intuições na construção de políticas para a Segurança Pública que, segundo ela, não é um tema fácil de ser tratado apesar dos quase 65 mil assassinados ocorridos no país a cada ano.

“As instituições que temos, poucas vezes, não nos conduzem a caminhos seguros. É preciso trabalhar com dados, com valores, diretrizes, metas e indicadores”, defendeu.

Ela considera que a Segurança tem sido um tema prioritário para os brasileiros, um desafio difícil para as instituições de Justiça e um dever do Estado. Portanto, segundo ela, é preciso evitar que a população, diante da fragilização que se encontra, busque fazer sua própria defesa ou a justiça com as próprias mãos.

“A lei de talião, no entanto, continua a ser usada por muitos em nome da autodefesa. Essa é uma lei que é incompatível com o estado democrático de direito e a ideia é que o Estado, ao assumir o dever da Segurança Pública, assume o dever de promover justiça no lugar de vingança individual e pessoal”, afirmou.


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