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O ex-deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), fez uma série de críticas aos deputados federais paraibanos e detalhou bastidores da sessão que cassou o seu mandato.

O principal alvo de Cunha foi o seu ex-aliado, Manoel Júnior (PMDB), classificado como covarde. “Eu critico a covardia do gesto de última hora. Isso mostrou uma covardia que de certa forma vai prejudicar a ele”, avaliou. Cunha também destacou o papel do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) no processo de cassação do seu mandato.

Segundo ele, durante a madrugada o parlamentar paraibano estava ao seu lado, traçando estratégias e contando votos para a sessão que ocorreria durante a noite. O peemedebista classificou Ribeiro como hipócrita.

Sobre a postura de Efraim Filho (DEM) que também votou a favor da sua cassação, Cunha afirmou que o posicionamento do democrata foi lamentável.

O ex-presidente da Câmara ainda considerou que a mudança repentina no voto de Manoel Júnior irá prejudicá-lo em futuras eleições. “Tenho certeza que os eleitores dele não ficarão satisfeitos. Ninguém quer uma parlamentar frouxo, covarde”, frisou.

Os deputados Wellington Roberto (PR) e Hugo Motta (PMDB) foram elogiados por Eduardo Cunha. O primeiro votou pela manutenção do mandato de Cunha, enquanto o segundo faltou à sessão. “Os paraibanos devem se orgulhar desses dois parlamentares”, arrematou.

As informações foram concedidas em entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM.




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