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O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) denunciou 11 pessoas envolvidas na Operação Falsa Morada, deflagrada em outubro de 2015, que resultou na desarticulação de um grupo suspeito de causar prejuízos ao Sistema Financeiro Nacional e ao programa 'Minha Casa Minha Vida'. Entre os suspeitos estão uma advogada, um funcionário público e dois funcionários da Caixa Econômica Federal.
Segundo o MPF-PB, a organização criminosa aliciava pessoas para, de forma fraudulenta, figurarem como beneficiárias de financiamentos da Caixa. 
Ao todo, o banco havia descoberto irregularidades na concessão de 17 financiamentos para a aquisição de casa própria, mediante o emprego de documentação falsa.
Foram denunciados pelo MPF Maria do Carmo Delmas Nunes, conhecida como “Carminha” (advogada); Fagner Evangelista Correia, conhecido como “Gringo” (mestre de obras); Fabrício Ermeson Barbosa da Costa (administrador); Evaldo Félix Rodrigues, conhecido como “Ninho Corretor” (construtor civil); Ulysses do Nascimento Nogueira Santos (despachante); Flávio Ferreira de Lira (engenheiro civil); Evandro de Lima Araújo (engenheiro civil); Salvino Francisco da Silva Neto (servidor público municipal); Walfredo José de Ataíde Júnior, conhecido como “Júnior do Cartório” (escrevente notarial); Cristiano da Costa Almeida e Yuri da Nóbrega Gomes (bancário, funcionário da Caixa).
Com as investigações, foram constatadas 50 irregularidades em contratos, sobre os quais se apurou que os respectivos financiamentos foram concedidos mediante fraude e, em boa parte deles, para unidades habitacionais inexistentes. Os empréstimos eram realizados em João Pessoa e as casas situadas em Santa Rita.
“O dinheiro era repassado pela Caixa, a organização criminosa desviava os recursos em proveito próprio e, na maioria das vezes, não construía as unidades habitacionais”, afirmou o MPF-PB.
Segundo o MPF-PB, os réus vão responder pelo crime de organização criminosa. Alguns deles também vão responder por crime contra o sistema financeiro nacional, crime de falsificação de documentos, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e peculato.

Fonte: Portal Tambau

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