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Durante buscas realizadas na Operação Pulso em um prédio em Pernambuco nesta quarta-feira, 9, alvo da Polícia Federal arremessou dinheiro vivo pela janela de um prédio.

Os maços de notas caíram na rua e na calçada do prédio.
A situação inusitada foi filmada por agentes da PF que estão cumprindo ordens judiciais em Pernambuco, Piauí, Paraíba, Minas e São Paulo – ao todo, 59 mandados, inclusive dois de prisão temporária.
Um dos alvos da PF é Mozart Sales, ex-secretário de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da  Saúde (2012/2014) e ex-diretor da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia.
A Pasta, na ocasição, era comandada por Alexandre Padilha, hoje secretário do Governo Fernando Haddad em São Paulo.
Durante a gestão de Mozart Sales, foi criado o programa Mais Médicos, principal aposta do governo Dilma Rousseff na área de Saúde.
VEJA O DINHEIRO SENDO ARREMESSADO DO ALTO DO EDIFÍCIO


A Operação Pulso busca reprimir a atuação de uma organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos da Hemobrás.
A PF informa que foi autorizado ainda o afastamento de 3 integrantes da Hemobrás, sendo dois membros da sua diretoria.
Foram mobilizados 170 policiais federais para cumprir as medidas previstas nesta fase, que recai sobre ilícitos em diversos licitações e contratos de logística de plasma e hemoderivados, bem como na própria obra de construção da fábrica em Goiana, Pernambuco.
A Hemobrás tem a missão de alcançar autonomia tecnológica na produção de medicamentos derivados do sangue necessários para abastecimento de pacientes da rede pública de saúde brasileira.
Durante a operação, segundo a PF, percebeu-se que inúmeras amostras de sangue coletado que deveria ser transformado em medicamentos contra a hemofilia e outras doenças deixaram de ser fabricados em virtude de ter sido armazenado de forma inadequada tornando-se inapropriado para a produção dos medicamentos.
Os delitos investigados são peculato, corrupção passiva e ativa, fraude à Lei de Licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Estadão

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