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O presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (STIUPB), Wiltom Maia, concedeu uma entrevista ao programam Correio da Manhã, nesta quinta-feira, 05. Na ocasião ele fez com exclusividade, declarações polêmicas sobre a água do açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 18 cidades da região.

Água poluída com metais pesados
“O sistema hoje de Boqueirão é muito mais grave do que se pinta, estão escondendo da população a real situação do açude. Tem menos água que os números fornecidos e mais água poluída com metais pesados, a exemplo do chumbo. Eu tenho resistido a falar sobre isso a mais de três anos, mas está na hora de dizer”.
Quando aos metais pesados são nocivos também externamente 
“Faz mal a pele, causa câncer de pele e atinge o sistema nervoso central, e o agravante é que não sai no tratamento de água e nem fervendo. Esse problema é muito grave e ninguém tem coragem de falar nisso. Não há como tirar esse metal pesado, mas há como direcionar aonde tem o metal e não fazer a coleta naquele espaço”.
Sobre a gestão das águas
“Há dois ou três anos, falamos da necessidade de gestão das águas e desde então ninguém tem apontado saídas ou melhorias, para um sistema tão deficitário, mas aí, como nós fizemos em outros momentos apontando alguns caminhos, e que lamentavelmente não somos ouvidos por várias razões, uma das razões de não sermos ouvidos é porque não aceitamos falar aquilo que querem que a gente fale”
Análise da água
“A análise é feita por amostragem, mas existe locais no açude onde esta água com maiores incidência de metais pesados se concentra. Nós temos estudos feitos a anos que demonstram a questão dos metais pesados, por conta da irrigação, dos pesticidas que se utilizam por lá”.
A solução de imediato 
“A saída é reutilizar a água, fazer o tratamento de reuso, da água que consumimos. A Europa, os Estados Unidos e a Holanda já possuem essa prática a décadas. A água receberia um tratamento físico-químico. É mais caro, porém ainda chega a ser mais barato que trazer água por caminhões pipa e parece-me que é isso que estão querendo”.
Se optar por caminhões pipas
“Se optado por carros pipas, serão privilegiados, hospitais, presídios, escolas, ou seja, estado de guerra! Gostaria de reiterar a necessidade de investir no reuso da água”, concluiu.


POLITICA MAIS CEDO 

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