
O açude de Soledade apesar de ser denominado "açude do estado", não se refere ao ente federado (Estado da Paraíba), é na verdade, uma obra que surgiu a partir da seca enfrentada pelos paraibanos durante o governo de José Américo de Almeida – mais especificamente entre os anos de 1951 e 1952. O manancial pertence ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - DNOCS, Órgão do Governo Federal.
No ano de 2006 houve a formação de uma comissão gestora do açude coordenada pelo DNOCS que se propunha a implantar uma gestão partilhada do reservatório com a sociedade civil, os usuários e o poder público estadual e municipal.
Fotso: DNOCS - formação da Comissão Gestora dos Açudes Engenheiro Arcoverde e Soledade - ano 2006
Com a comissão formada, ficou responsável pela unidade local do DNOCS em Soledade naquela época, o servidor Francisco de Assis Freire de Oliveira, mas não há registros de que esta comissão tenha permanecido em atividade.


Fotos: Ano de 2014 - reportagem fotográfica de Elias Rodrigues
Agora o açude está praticamente seco devido a longa estiagem que assola a Paraíba há quatro anos e devido a esta situação fica prejudicada a produção de peixe e camarão que sustenta centenas de famílias e que movimenta uma cadeia produtiva, geradora de emprego e renda na região de Soledade.
O fotógrafo da cidade de Soledade, Elias Rodrigues havia feito uma série de fotos onde mostrava naquele ano a situação de abandono em que se encontrava o principal manancial do município de Soledade, sendo que até agora nada foi feito para restaurar a capacidade hídrica daquele açude.
O chamado açude do estado tem sido bastante utilizado para atividade pesqueira, beneficiando dezenas de pescadores vinculados à Colônia de Pescadores Z-27 no bairro São José.
A falta de manutenção naquele manancial prejudica a economia municipal, sobretudo, quando se espera a chegada de boas chuvas após um longo período de estiagem.
As últimas vezes que o reservatório transbordou foram em 1985 e no ano de 2008.
SOLEDADE NOTICIAS
IMAGENS DE ELIAS RODRIGUES .
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