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Dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC) se reuniram, na última quinta-feira (19), com gestores do município de Nova Palmeira para reivindicar o reajustamento dos salários dos servidores que recebem acima do mínimo nacional e que estão submetidos a arrocho por causa do congelamento de seus ganhos. No encontro foi discutida ainda a reforma do Plano de Cargos e Salários do município.
 
O presidente do SINPUC, Sebastião Santos, e a secretária de Finanças, Elisabete Dantas, foram recebidos pelo prefeito, José Felix (Zinho), secretário de Administração, João Medeiros, e pelo contador, Sérgio Torres.
 
Sebastião Santos afirmou que a situação de arrocho salarial dos servidores que ganham acima do mínimo fere o princípio da legalidade porque, de acordo com a Constituição Federal, os salários dos trabalhadores não podem ser reduzidos. Com a ausência de aumento, o pessoal dos níveis técnico e superior acaba sofrendo com as perdas geradas pela inflação. “Além desse contingente, a prefeitura precisa implementar uma política salarial mais adequada para motoristas e eletricistas”, disse o presidente do SINPUC.
 
Posição da prefeitura
 
João Medeiros e Sérgio Torres apresentaram um demonstrativo de despesas com folhas de pessoal e afirmaram que a situação financeira do município já está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
 
Apesar do aperto, os gestores se comprometeram em avaliar a situação com mais atenção. “Eles vão aguardar o fechamento dos números de janeiro e fevereiro para ver como vai se comportar esse limite com as folhas de pessoal e ver o que pode ser feito”, informou Sebastião Santos.
 
O prefeito falou sobre as dificuldades com as quedas de receitas e disse entender a reivindicação do sindicato.
 
José Felix concorda com os argumentos dos dirigentes e também acha injustos os salários que estes profissionais recebem. Felix se comprometeu em avaliar a reivindicação do SINPUC.
 
A limitação do momento, segundo José Felix, é a falta de recursos. O prefeito disse que tem interesse em receber os dirigentes sindicais, mais uma vez, em março. No próximo mês o gestor já pode ter um diagnóstico técnico-financeiro e avaliar se a prefeitura vai poder atender a reivindicação de reajuste.
 
Na oportunidade a equipe técnica vai apresentar os limites de comprometimento com a folha, na perspectiva de atender, segundo informou o presidente do SINPUC, as reivindicações do sindicato. “A perspectiva é que, com cortes de gratificações e outros adicionais, poderá ser concedido um reajuste”.
 
“Iremos cobrar de todos os municípios de nossa base uma solução para rever o achatamento salarial dos servidores que se enquadram nesta situação”, garantiu Sebastião Santos.


ascom

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