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O Governo do Estado retirou recursos que seriam aplicados na manutenção de 22 hospitais paraibanos e remanejou para o hospital de Trauma de João Pessoa, que é administrado pela organização social Cruz Vermelha. Mais de R$ 9,8 milhões foram destinados ao Trauma, por meio de abertura de crédito suplementar. O decreto para suplementação no valor de R$ 14,392 milhões foi publicado no Diário Oficial da quarta-feira.

Entre as unidades que deixaram de receber os recursos estão o Hospital Infantil Arlinda Marques e o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.



Do valor total suplementado, o governo do Estado ainda liberou R$ 1 milhão para a atenção à saúde preventiva e curativa, R$ 2,4 milhões para manutenção da maternidade de Patos e R$ 1,1 milhão para o hospital de Taperoá. Já o Hospital Arlinda Marques perdeu recursos que somam R$ 500 mil, foram anuladas dotações orçamentárias liberadas anteriormente na ordem de R$ 500 mil que seriam aplicadas na construção de unidades de saúde, R$ 700 mil que inicialmente seriam destinados à Maternidade Frei Damião, R$ 460 mil que iriam para o Complexo de Saúde Juliano Moreira, além de R$ 300 mil para o Hospital Clementino Fraga.

O valor de R$ 1 milhão que seria direcionado para construção e instalação do Centro de Oncologia de Patos também foi anulado pelo governo. Entre os setores afetados pela anulação de dotações orçamentárias constam ainda: hospitais de Guarabira, Monteiro, Infantil de Patos, Cajazeiras, Sousa, Princesa Isabel, Regional de Piancó, Catolé do Rocha, Coremas, Itaporanga, Solânea, Santa Luzia, Itapororoca, Itabaiana, Belém, Getúlio Vargas, Mamanguape, Emergência e Trauma de Campina, além do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Thompson Mariz, explicou que o remanejamento faz parte da rotina administrativa do Estado. “Muitas vezes se tem o dinheiro, mas não tem o orçamento e para não haver solução de continuidade nos serviços é que se faz o remanejamento”, destacou. Segundo ele, o dinheiro remanejado visa atender a questões pontuais e localizadas, mas que tudo está sendo feito dentro da legalidade. “É um remanejamento rotineiro, sem traumas para nenhum hospital”.

MaisPB com Jornal da Paraíba

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