
Apesar de voltaram ao trabalho por força de decisão judicial, os responsáveis pelo comando de greve acreditam que a grave foi vitoriosa. Mesmo sendo suspensão imediata da greve, os professores decidiram retornar as atividades apenas na quinta-feira (16).
Mesmo voltando ao trabalho, durante a última assembleia do comando de greve, ficou acertado que uma comissão permanente para discutir as reivindicações e lutar pela melhoria da universidade.
Representas da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb) afirmaram que dos 22 itens contidos na pauta de reivindicações, 20 serão atendidos a curto, médio e longo prazo, de acordo com a disponibilidade da instituição, sendo este um compromisso do reitor Rangel Júnior.
O indeferimento dos recursos, que mantive a ilegalidade da greve dos professores, foi ministro Felix Fischer. A decisão foi tomada ainda no dia 7 de maio, mas só foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (14).
O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça.
O decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Na reunião, o comando de greve analisou o reajuste que foi concedido na última sexta-feira (10). A resolução do Conselho Universitário (Consuni) deu um aumento de 5,83%, sendo 3% para ser aplicado agora em maio e os outros 2, 83% para o mês de outubro. Os valores são os mesmos que foram rejeitados pelos docentes, após uma reunião no último dia 6.
RADIALISTA SEBASTIÃO BARBOSA
COM PORTAL CORREIO
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