As principais reivindicações da categoria são isonomia em relação aos trabalhadores da empresa em João Pessoa, fim da prática de terceirização de serviços e das demissões em massa. Na última quarta-feira, o STIUPB conseguiu uma liminar, junto à justiça do trabalho, que determinou que a Energisa se abstenha de praticar novas demissões coletivas. A multa, em caso de desobediência, é de R$ 10 mil para cada trabalhador afetado.
De acordo com o presidente do STIUPB, Wilton Maia, a empresa adotou uma postura de discriminação dos trabalhadores do interior do estado, buscando impor à categoria decisões acordadas com os eletricitários de João Pessoa. O sindicalista explica que até mesmo no que se refere aos salários dos trabalhadores há um tratamento diferenciado, prática condenada pelo STIUPB.
No final do ano passado, o sindicato ajuizou um dissídio coletivo de natureza econômica contra a Energisa, além de outras demandas judiciais, a exemplo da que requer o fim das terceirizações dos serviços da empresa, o que, segundo Wilton, é uma prática ilegal e que redunda na demissão de trabalhadores. A decisão pelo início da greve apenas após o carnaval teve como objetivo cumprir, com folga, os prazos legais e a necessária comunicação à sociedade.
RADIALISTA SEBASTIÃO BARBOSA
COM ASCOM
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