A candidatura do deputado contra o governador em 2014 seria, segundo Martins, “a possibilidade do julgamento político verdadeira”. “Se Ricardo Marcelo se opõe ao modelo administrativo de Ricardo Coutinho porque, ele, democraticamente não se lança candidato a governador? Seria o julgamento político verdadeiro. Seria mais lógico, mais coerente com a democracia”.
O aliado de Coutinho ainda desafiou o presidente da ALPB e acusou o deputado de “golpe”. “Ao invés de golpe, ele (Ricardo Marcelo) se candidataria e Ricardo Coutinho se oporia a ele. É o julgamento soberano ao invés de qualquer outra maquinação burocrática ou artimanha”.
Renato disse que “a atitude intempestiva e golpista da Assembleia” foi adotada por falta de compreensão da Constituição Brasileira. Para ele, a regra que se aplica às câmaras municipais, determinando que a reprovação de pareceres dos tribunais de contas só podem acontecer com a participação de dois terços dos parlamentares deve ser aplicado às assembléia, pelo princípio da simetria.
O socialista acredita que a mudança no Regimento deve ser anulada pelo Tribunal de Justiça.
Ele ainda afirmou que caso a ALPB reprove as contas de Ricardo, deverá se comprovar o dolo, ilicitude do governador, e o vício insanável para que Coutinho fique inelegível. “É preciso que se comprove juridicamente”, disse Martins afirmando que discursão só terá fim com o julgamento no Poder Judiciário.
MaisPB
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