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Em assembléia realizada na manhã desta sexta-feira (14), os procuradores do Estado aprovaram um pedido de exoneração coletiva. Eles entregaram o documento onde elencam os motivos para a decisão da categoria, ao procurador geral do Estado Gilberto Carneiro. Foram 14 gerentes e chefes de setores que pediram exoneração. 


Segundo dados divulgados pela categoria, a Paraíba está na última colocação no ranking salarial e de condições de trabalho, além de considerar desrespeitoso o tratamento recebido das secretárias Livânia Farias, da Administração, e Aracilba Rocha, das Finanças, durante uma reunião realizada ontem (3).

Eles alegam sucateamento e a infiltração de pessoas que não integrama a carreira em cargos de consultor jurídico e coordenadores.  
 
Para Sanny Japiassu, presidente da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba, (Aspas), mais do que um ato coletivo inédito é também uma ação de autoafirmação dos procuradores em prol da valorização da carreira e um basta a um processo histórico de usurpação das prerrogativas de uma categoria essencial para o funcionamento do Estado, mas que tem sido tratada com desrespeito sem limites pelo governo, embora tenha registrado resultados expressivos em favor dos cofres estaduais nos últimos anos.
O procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro, lamentou e chamou de radical e desnecessária a atitude dos procuradores. Ele disse que irá analisar para fazer a substituição das funções e garantiu que o atendimento à população não será alterado. 

Gilberto explicou que os procuradores só deixarão os cargos de confiança, mas continuarão a realizar as consultas jurídicas para o Estado. 
 
O procurador geral disse ainda que considerou precipitada a decisão já que o Estado estava em processo de negociação não só com os procuradores, mas com as outras categorias. O prazo para a apresentação de proposta de reajuste salarial é janeiro que vem.
"Estamos com processo de negociação em curso. O prazo é para janeiro e todas as categorias estão aguardando. Por isso a atitude da entrega de cargos não faz sentido", desabafou.

Gilberto disse, ainda que quanto às outras reivindicações, concorda com a falta de estrutura do prédio, mas que há perspectiva para transferir os serviços para outro local. "O governo do Estado já fez a reserva de um terreno, mas no momento não disponibilizamos de recursos. Há problemas estruturais que são históricos  e que essa gestão não pode resolver de uma vez só".

Ele disse que algumas reivindicações dos procuradores já foram atendidas como a promoção de dez procuradores e pagamento de retroativo a duas tabelas salarias que foram implantadas. 
 
Do Portal Correio

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