O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) está sugerindo que toda a imprensa relate “insistentemente” as consequências que a estiagem prolongada tem causado no semiárido nordestino.
Se referindo às empresas paraibanas, ele disse que é preciso o engajamento total de todos os veículos para que esse alarme chegue e sensibilize os ouvidos do Governo Federal.
Na semana passada ele sugeriu em pronunciamento da tribuna do Senado que a presidente da República decretasse estado de emergência em todo o Nordeste para que a burocracia não atrasasse ainda mais o auxílio às pessoas que estão sem água e sem comida. “Sem esquecer a situação calamitosa pela qual passa o nosso rebanho”.
Citando o saudoso tribuno Raimundo Asfora, ao falar da falta de assistência do Governo Federal ao Nordeste, disse que “o governo promete como sem falta e falta como sem dúvida”.
Bancada unida
“É preciso liberar recursos para o exército brasileiro, prefeituras e estados não deixarem de assistir as comunidades com o uso de carros pipas, ampliar a perfuração de poços, construção de barragens subterrâneas e cisternas, além da ampliação da rede de adutoras”, declarou Cássio.
Para salvar o que resta do rebanho o senador cobra que imediatamente o Governo Federal, através da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), compre e disponibilize principalmente o milho que falta em toda a região, “sugeri inclusive em audiência com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, que para o armazenamento do milho, fosse utilizado o porto de Cabedelo e que o governo do Estado poderia ajudar nesse sentido”, afirmou o senador Cássio Cunha Lima.
Cássio salientou que mais do que nunca que se faz necessária a participação continua, insistente e vigilante da nossa imprensa na divulgação desta que é seguramente a maior estiagem dos últimos 50 anos deixando as pessoas com sede, enfrentando temperaturas extremas que causam sofrimento e doenças que atingem principalmente os mais velhos e as nossas crianças, e que está dizimando o nosso rebanho, que mata, lenta e continuamente assolando a nossa já frágil economia, desabafou.
Ascom
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