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Carne
As impressoras 3D podem ter diversos usos, que vão desde a manufatura de relógios até a feitura de comida. Se essa segunda possibilidade sair do plano teórico para o prático, muita coisa na economia mundial pode mudar.

Com essa esperança, o investidor bilionário Peter Thief - criador do PayPal e um dos maiores financiadores do Facebook - está doando algo entre US$ 250 milhões e US$ 350 milhões para a Modern Meadow, startup que tenta criar uma impressora de carnes artificiais.

Para Andras Forgacs, cofundador da empresa, a novidade pode trazer grandes benefícios ecológicos e econômicos. "Se você olhar para a intensidade de recursos de tudo o que vai para um hambúrguer, perceberá que é um verdadeiro desastre ambiental", disse o empresário ao portal CNET.

Um resumo da pesquisa diz que, se as bioimpressoras já estão sendo utilizadas até para desenvolver tecidos humanos com fins medicinais, talvez seja possível desenvolver um símile da carne para consumo.

A primeira fase do projeto desenvolverá pedaços de carnes minúsculos (2cm x 1 cm x 0,5 mm), o que pode significar que a produção em larga escala deste tipo de alimento ainda esteja um pouco longe.

Cozinha digital

Por outro lado, o brasileiro Marcelo Coelho também está desenvolvendo uma impressora 3D de alimentos. Formado no Media Lab no MIT, Coelho batizou seu projeto de Cornucopia.

Diferente do projeto da Modern Meadow, a Cornucopia não pretende criar um alimento artificial e novo. A função do projeto brasileiro é misturar ingredientes para imprimir novas receitas.

A impressora funciona como uma normal. No entanto, no lugar dos cartuchos de tinta, há os ingredientes necessários para o prato. O projeto ainda não foi lançado comercialmente.



OLHAR DIGITAL 

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