O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira (28) que não há motivos para pedir explicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo reportagem da revista "Veja", o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes relatou que, em encontro em abril, Lula propôs blindar qualquer investigação sobre ele na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.
Segundo reportagem da revista "Veja", o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes relatou que, em encontro em abril, Lula propôs blindar qualquer investigação sobre ele na CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.
Em troca, o ministro apoiaria o adiamento do julgamento do mensalão. A assessoria de Lula negou o conteúdo da conversa e afirmou que ele nunca interferiu em processo judicial.
"Ninguém controla a CPI, nem eu. Na condição de presidente tento ordenar os trabalhos", afirmou o senador.
Ele disse ser contra ouvir Lula no colegiado, por considerar que "foge do foco".
A reunião ocorreu no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro do governo Lula e ex-ministro do Supremo.
Lula disse a Mendes, segundo a "Veja", que é "inconveniente" julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que o ministro se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado na CPI.
Para o presidente da CPI, Mendes também não deve ser convocado.
"São questões de ordem pessoal do ministro. Não cabe explicações à CPI", disse o senador.
Rêgo se recusou a comentar a reportagem e lembrou que dos três participantes da conversa, dois negaram.
Jobim confirmou o encontro em seu escritório, mas negou o teor.
Folha Online.
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