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Ministério Público apura denúncia de desvio de água de consumo humano para irrigação no Estado da Paraíba 

 Mesmo com o esforço esperado pela populaçao para que se contenham os prejuizos causados pela seca, o promotor de Justiça Bertrand de Araújo Asfora, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais e das Execuções Penais (Caocrim), está encaminhando nesta quinta-feira, 24, pedido de informação aos presidentes da Agência Executiva Sanitária de Águas (AESA) e da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Orlando Soares de Oliveira Filho e Deusdete Queiroga, respectivamente, a respeito de prováveis ocorrências de desvio de águas armazenadas em adutoras públicas para irrigação, quando deveriam ser utilizadas, prioritariamente ao consumo humano.


Pelas denúncias que têm chegado com frequência ao Ministério Público da Paraíba, segundo Bertrand Asfora, essa prática criminosa de subtração de água estaria ocorrendo em várias partes do Estado, através da perfuração do sistema de canalização que leva a água das adutoras dos reservatórios públicos às comunidades. Com a danificação do sistema, a vasão ocorre de forma parcial, prejudicando populações inteiradas, para beneficiar culturas agrícolas ribeirinhas cujos donos só visam, unicamente, o lucro.


Diante dos indícios de irregularidades, o promotor Bertrand Asfora formulou pedido de informações e deu prazo de cinco dias para as direções da AESA e Cagepa apresentarem as devidas explicações a respeito do assunto. "As denúncias continuam chegando e por isso temos que adotar medidas cabíveis para coibir abusos desta natureza. Afinal, centenas de famílias podem estar sendo prejudicadas com a provável prática desse crime", assinalou o representante do Ministério Público da Paraíba.


RADIALISTA SEBASTIÃO BABOSA
Assessoria com PB agora 

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