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Com o avanço da tecnologia se faz cada vez mais necessário o investimento em saídas para a destinação final dos materiais que vão sendo considerados “ultrapassados” pela sociedade (como computadores, celulares, televisores, etc.).
O descarte dos REEE (Resíduo de Equipamentos Eletro Eletrônicos) no meio ambiente traz sérios riscos a natureza e a saúde dos seres humanos, pois esses materiais são compostos por metais pesados e altamente tóxicos. Em contato com o solo contaminam o lençol freático e quando queimados liberar toxinas perigosas.

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado em 2010, o Brasil ocupa a liderança entre os países emergentes na produção de lixo eletrônico por habitante a cada ano. O relatório aponta que aqui no país cada pessoa descarta meio quilo (0,5 kg) de lixo eletrônico por ano e 96, 8 mil toneladas métricas de PC’s são abandonadas.
Com toda essa problemática ainda faltam alternativas capazes de gerar uma melhor destinação para a grande demanda desses produtos.
Pensando nisso a Escola Técnica Redentorista (ETER) criou no ano de 2011 o projeto ETERECICLA (Leia mais), que tem como objetivo reaproveitar materiais eletrônicos obsoletos ou que apresentaram alguma espécie de defeito. Na ETER esses aparelhos passam por uma inspeção detalhada, os que não podem ser consertados tem suas peças todas separadas e logo depois destinadas à uma empresa de reciclagem. Os equipamentos recuperados são doados ou emprestados a pessoas carentes, garantindo assim o seu acesso à tecnologia.
Confira também a reportagem realizada pela TV Borborema sobre o ETERECICLA: clique aqui


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Ascom/ETER

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