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As regiões do Curimataú e Seridó Paraibano vivem uma das maiores seca dos últimos 40 anos, e a população já começa  a sentir os efeitos da estiagem; as Prefeituras já decretaram "situação de emergência" em decorrência da ocorrência dos "fatores anormais e adversos" nos últimos meses em todos os municípios das regiões em tela.
O fenômeno da seca ocorre em área superior a 1,34 milhões de quilômetros quadrados, habitada por 31,6 milhões de pessoas. Governo tem alternativas para reverter a situação.

Ao Longo dos anos, a exploração de recursos naturais e mudanças climáticas provocam os mais variados impactos nos ecossistemas e, em diversos casos, a degradação da terra e redução da oferta de água.

Esses processos, quando se intensificam, podem levar à desertificação da terra, resultado da falta de manejo adequado dos recursos naturais nas regiões semi-áridas e subsumidas secas. No Brasil, essas áreas somam mais de 1,34 milhões de quilômetros quadrados e abrigam 31,6 milhões de habitantes, ou 17% da população.

De acordo com a realidade atual, a escassez  pluviométrica implica em "graves prejuízos" à atividades como agricultura e pecuária e "danos à subsistência e à saúde da população", o que pode gerar "profunda gravidade socioeconômica". De modo, a continuar o quadro de seca, ações de minimização de danos serão reivindicadas ainda mais ao Governo nos próximos dias para os municípios afetados.
As ações de emergência se sustentam em três pilares: abastecimento por meio de carros-pipa, distribuição de alimentos e limpeza das "aguadas", que são reservatório de água construído na terra. Além desses itens, em algumas das cidades podem ser implantados sistemas simplificados de abastecimento, que corresponde a uma perfuração de poço que canaliza e leva a água até as residências.
Cerca de 90% dos agricultores prepararam seus terrenos (arado e gradeado) para o Plantio das culturas de subsistência do Milho e Feijão safra 2012, alguns chegaram a realizar o Plantio com perca total.
O Governo do Estado anunciou uma serie de medidas para a convivência com uma das maiores secas ocorridas no semi-árido paraibano. Prefeitos de todo o estado clamam por convênios com carros pipas para abastecer a zona rural, onde os agricultores sofrem com a falta do líquido precioso.
O rebanho bovino  sofre em função da carência de pastagens, e os pecuaristas já iniciam a venda dos animais por preço bem abaixo do mercado. No município de Frei Martinho-PB distante 240 km da capital João Pessoa, agricultores estão vendendo seu rebanho em média de 300,00 (trezentos reais) por cabeça.
No ultimo dia 03 de abril, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) promoveu a 3ª Reunião Técnica do Cemaden, em Fortaleza (CE) com o objetivo de discutir o plano estadual dos estados afetados o qual  resultam em um conjunto de iniciativas, apoiadas pelo Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de promover ações de inclusão produtiva sustentável nas regiões mais afetadas pela seca.
A previsão pluviométrica para o próximo trimestre não é nada animador, os meteorologistas informam pouca pluviosidade, fato bastante preocupante para todos os municípios que estão com seus reservatórios abaixo da média. Como diz o velho ditado popular “tomara que chova três dias sem Pará”, pois o Nordestino  é antes de tudo um forte”
Portal do Curimatau.

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