Thiago Tavares Nunes de Oliveira, presidente da ONG Safernet, que monitora casos de crimes cibernéticos no Brasil, afirmou ao jornal que não há como tirar as fotos de Carolina da rede. "Os dados são desanimadores. Essas fotos vão se eternizar na rede. Não tem como tirá-las de lá."
O estudo focou somente a propagação na web, e não analisou fotos compartilhadas por e-mails, serviços P2P, como o BitTorrent, CDs, DVDs, pen drives e HD externos.
“Foi por uso de um software mal intencionado enviado pra conta de email dela, que a gente chama de spam, e a vítima fatalmente clicou nesse spam, ela abriu esse spam no computador ou no portátil dela ou no próprio PC e provavelmente ela tenha deixado esse arquivo ser reenviado, respondido pro autor”, explicou Rodrigo Valle, inspetor do Grupo de Operações de Portais, ao “Fantástico”.
O principal acusado de ter furtado as fotos de Carolina é Leonam Santos, 20, que vive em Córrego Danta, em Minas Gerais. Outros suspeitos são Diego Fernando Cruz, 25, Pedro Henrique Matias e um menor de idade, cujo nome não foi revelado, que teria feito as ligações para chantagear Carolina Dieckmann. De acordo com a reportagem, há suspeitas de que haja ainda um quinto integrante do grupo que roubou, chantageou e publicou as fotos íntimas da atriz.
De acordo com a reportagem, a polícia ainda não concluiu o inquérito e os investigadores aguardam os laudos da perícia dos computadores de Carolina e dos suspeitos, que foram apreendidos. Se condenados pelos crimes de difamação, furto e extorsão, os suspeitos podem ser condenados a pegar até 15 anos de prisão.
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