Com os votos dos deputados estaduais Wilson Braga (PSD), Doda de Tião (PPL) e Toinho do Sopão (PTN), a oposição impôs mais um derrota ao Governo do Estado, na manhã desta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Por 17 votos contra 16, os deputados estaduais paraibanos rejeitaram a MP 184. O projeto do governo estabelecia que o mínimo de 20% dos cargos de confiança da estrutura do Executivo seriam preenchidos por servidores do quadro efetivo.
Por 17 votos contra 16, os deputados estaduais paraibanos rejeitaram a MP 184. O projeto do governo estabelecia que o mínimo de 20% dos cargos de confiança da estrutura do Executivo seriam preenchidos por servidores do quadro efetivo.
Também com o apoio dos governistas Wilson Braga, Doda de Tião e Toinho do Sopão, a oposição impôs nova derrota ao Palácio da Redenção na votação da Medida Provisória 185. A MP institui o mês de janeiro como data base e define reajuste anual para o servidor público estadual.
Embora aprovada por unanimidade, a Medida Provisória 185 foi acatada com uma emenda de Janduhy Carneiro (PPS), que retira do texto a anulação da lei do subsídio dos fiscais. A votação da emenda também ocorreu por 17 votos a 16.
A surpresa na votação foi o posicionamento do deputado Wilson Braga (PSD) que, mesmo integrando a bancada de Governo, votou com a oposição.
A surpresa na votação foi o posicionamento do deputado Wilson Braga (PSD) que, mesmo integrando a bancada de Governo, votou com a oposição.
Na sessão desta terça-feira, os deputados aprovoram ainda a MP 186 que define reajuste no subsídio dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba. A Matéria foi aprovada como resultado de um acordo entre os Defensores, o goverrno e a oposição. A aprovação da MP 186 foi por unanimidade.
Ao ser informado da votação das MPs provisórias, o governador Ricardo Coutinho (PSB), disse que vai vetar a emenda apresentada pelo deputado Janduhy Carneiro à MP 185 e reforçou que irá entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, para derrubar a emenda que garante o subsídio do Fisco Estadual.
"Essa emenda estará vetada e entrarei também com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, porque não posso permitir que a categoria tenha um aumento de R$ 215 milhões de acréscimo na folha. Tenho obrigação moral e ética de fazer isso", declarou.
RADIALISTA SEBASTIÃO BARBOSA
Fonte: Edmilson Pereira
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