Cerca de 500 pessoas estão participando neste momento de uma manifestação na cidade de Queimadas, em memória aos 30 dias do crime ocorrido no município onde foram estupradas cinco mulheres e duas destas foram mortas.
Os familiares de Isabela Pajuçara, 28 e Michelle Domingos, 29 estão a frente da mobilização contra a violência. O ato começou em frente ao local do crime, depois passa na Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Ernesto do Rego (Ernestão), seguindo em direção a BR pelas ruas centrais da cidade, depois volta para o centro e finaliza na Igreja, onde será realizada uma missa.
O irmão de Michele Domingos, Elvis Domingos, informou que mandou confeccionar mais de 100 camisas com a foto das vítimas estampadas. Ele explicou que é mais uma forma de chamar a atenção contra a violência na cidade de Queimadas.
Manifestantes que estão no protesto reclamaram que forças políticas do município quiseram impedir que as pessoas que não estão envolvidas no caso participassem do evento e assim enfraquecer a manifestação.
O prefeito da cidade, Carlinhos de Tião (PSC) indagado sobre alguma interferência na manifestação, de forças políticas do município, negou qualquer ato para inibir o protesto.
As polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal estão acompanhando o protesto.
Familiares fizeram um pequeno desabafo em torno da dor e da ausência destes 30 dias das vítimas fatais do crime.
"Ainda sentimos muita dor, saudades, são sonhos cortados e projetos de vida decaptados de maneira tão violenta", disse uma familiar em prantos.
Entenda o caso:
A Polícia Civil em Campina Grande, que investigava o caso, indiciou os 10 suspeitos pelos crimes, destes três menores e sete adultos. Para a polícia, o crime foi planejado por dois irmãos que estão entre os presos. Eles teriam organizado uma festa de aniversário para atrair mulheres para serem abusadas.
Conforme a investigação, um dos irmãos assediava, sem ser correspondido, uma das vítimas. Eduardo dos Santos e o irmão, Luciano, teriam combinado com comparsas de simular um assalto durante a festa. No início da madrugada, quatro homens armados e encapuzados invadiram a comemoração e estupraram cinco mulheres. Segundo a polícia, eles tiveram o auxílio de mais dois homens que já estavam na festa para levar as mulheres para um dos cômodos da casa. Depois que as vítimas foram trancadas, Luciano e o irmão também teriam ido até o aposento para participar do estupro.
O grupo fugiu em dois carros, levando como reféns a secretária Michelle Domingos, 29 anos, e a professora Isabela Pajuçara, 28 anos - mais tarde encontradas mortas. Elas teriam sido assassinadas porque reconheceram os irmãos.
Vanessa de Melo com informações de Simone Duarte
PB Agora
Os familiares de Isabela Pajuçara, 28 e Michelle Domingos, 29 estão a frente da mobilização contra a violência. O ato começou em frente ao local do crime, depois passa na Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Ernesto do Rego (Ernestão), seguindo em direção a BR pelas ruas centrais da cidade, depois volta para o centro e finaliza na Igreja, onde será realizada uma missa.
O irmão de Michele Domingos, Elvis Domingos, informou que mandou confeccionar mais de 100 camisas com a foto das vítimas estampadas. Ele explicou que é mais uma forma de chamar a atenção contra a violência na cidade de Queimadas.
Manifestantes que estão no protesto reclamaram que forças políticas do município quiseram impedir que as pessoas que não estão envolvidas no caso participassem do evento e assim enfraquecer a manifestação.
O prefeito da cidade, Carlinhos de Tião (PSC) indagado sobre alguma interferência na manifestação, de forças políticas do município, negou qualquer ato para inibir o protesto.
As polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal estão acompanhando o protesto.
Familiares fizeram um pequeno desabafo em torno da dor e da ausência destes 30 dias das vítimas fatais do crime.
"Ainda sentimos muita dor, saudades, são sonhos cortados e projetos de vida decaptados de maneira tão violenta", disse uma familiar em prantos.
Entenda o caso:
A Polícia Civil em Campina Grande, que investigava o caso, indiciou os 10 suspeitos pelos crimes, destes três menores e sete adultos. Para a polícia, o crime foi planejado por dois irmãos que estão entre os presos. Eles teriam organizado uma festa de aniversário para atrair mulheres para serem abusadas.
Conforme a investigação, um dos irmãos assediava, sem ser correspondido, uma das vítimas. Eduardo dos Santos e o irmão, Luciano, teriam combinado com comparsas de simular um assalto durante a festa. No início da madrugada, quatro homens armados e encapuzados invadiram a comemoração e estupraram cinco mulheres. Segundo a polícia, eles tiveram o auxílio de mais dois homens que já estavam na festa para levar as mulheres para um dos cômodos da casa. Depois que as vítimas foram trancadas, Luciano e o irmão também teriam ido até o aposento para participar do estupro.
O grupo fugiu em dois carros, levando como reféns a secretária Michelle Domingos, 29 anos, e a professora Isabela Pajuçara, 28 anos - mais tarde encontradas mortas. Elas teriam sido assassinadas porque reconheceram os irmãos.
Vanessa de Melo com informações de Simone Duarte
PB Agora
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