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PT processa radialista por vazamento de reunião de Couto

O secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Lucius Fabiani, divulgou na manhã deste sábado uma nota à imprensa dando sua versão sobre o bate boca ocorrido ontem de manhã na sede do Sindicato dos Bancários, em João Pessoa, quando um radialista se infiltrou na reunião fechada mantida pelo deputado federal Luiz Couto (PT) com aliados políticos.


Na ocasião, o repórter gravou trechos do diálogo publicou na imprensa o áudio da reunião. Lucius, que abordou o comunicador na saída do sindicato, negou tê-lo agredido ou ameaçado, como setores da imprensa divulgou.

"Ao contrário do que informa o radialista Abrantes Junior em matéria veiculada em vários sites da Paraíba, não fui autor de agressões verbais ou físicas ao reporter. Ocorreu que, ao sair da reunião, fui indagá-lo sobre o comportamento dentro da sede do Sindicato que, aliás, é privada aos seus membros ou a pessoas autorizadas previamente. A abordagem foi gravada pelo radialista, que não teve o cuidado de divulgar o teor da conversa", relata Lucius, acrescentando que o radialista vai "responder judicialmente" pelo vazamento da conversa de Couto com seus correligionários, na qual o deputado chegou a se referir ao senador Vital Filho como "bandido".

Confira a íntegra da nota:

Sobre os fatos ocorridos na última sexta-feira, dia 23, durante uma reunião entre os integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na sede do Sindicato dos Bancários, em João Pessoa, informo que:

1. O local não estava destinado a realização de uma entrevista coletiva do deputado federal Luiz Couto, uma vez que sua assessoria havia desmarcado o compromisso horas antes, em local que ainda seria definido;

2. O encontro realizado na sede do Sindicato dos Bancários, era restrito aos membros da chapa “Essa aliança tem história, essa aliança tem futuro” de filiados ao PT municipal, no qual participavam várias lideranças, dentre as quais este filiado;

3. Durante a reunião suspeitou-se que uma pessoa estranha ao partido e a chapa em questão participava do encontro, suspeita que foi confirmada ao término das discussões, quando o radialista Abrantes Júnior se identificou como reporter da Rádio 101 FM. Vale salientar que o crachá de identificação do reporter estava escondido sob a camisa durante todo o encontro;

4. A conduta do radialista Abrantes Júnior foi condenada pelos membros da chapa que entenderam que o comportamento do reporter fere a ética profissional, uma vez que ele atuou como espião, inclusive divulgando o conteúdo privado da reunião, fato pelo qual responderá judicialmente;

5. Ao contrário do que informa o radialista Abrantes Junior em matéria veiculada em vários sites da Paraíba, não fui autor de agressões verbais ou físicas ao reporter. Ocorreu que, ao sair da reunião, fui indagá-lo sobre o comportamento dentro da sede do Sindicato que, aliás, é privada aos seus membros ou a pessoas autorizadas previamente. A abordagem foi gravada pelo radialista, que não teve o cuidado de divulgar o teor da conversa.

6. Por fim, quero destacar que em vários anos de vida pública, tenho uma história de correção em relação ao comportamento com a mídia, sem fazer distinção entre os veículos de comunicação. O que é inaceitável para mim é a manipulação e fatos e ameaças veladas. Não tenho o que esconder e continuarei desenvolvendo meu trabalho a frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) da Prefeitura de João Pessoa.


Atenciosamente,


Lucius Fabiani

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