Vivemos na era dos mitos virtuais, com a internet um simples boato pode percorrer distâncias nunca imaginadas e sofrer sérias alterações no percurso. Por isso é aconselhável checar com cuidado antes de repassar qualquer informação. A maioria dos mitos virtuais é inofensiva, mas para que disseminar uma falsa notícia quando a rede pode nos servir de forma muito mais produtiva?
Comumente os boatos são espalhados via e-mail, contendo referências falsas como nomes de instituições, pessoas e números de telefone. Como quase ninguém checa essas informações, fica fácil atingir um grande número de repasses em um curto espaço de tempo. Com as redes sociais o resultado pode chegar a ser quase instantâneo, no twitter, por exemplo, um assunto pode figurar entre os trending topics em questão de poucos minutos.
Em meados de 2002 surgiu um boato sobre um vírus de computador altamente perigoso que nem mesmo o Norton conseguia detectar. E-mails circulavam afirmando que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus que deveria ser apagado imediatamente. O arquivo em questão não era um vírus, mas sim um componente necessário do Windows. Esse boato foi parar nos jornais de grande circulação do país, onde especialistas explicaram que se tratava de uma brincadeira de mau gosto. Houve versões desse mesmo boato em inglês, espanhol e francês.
Um pouco antes, em 2001, surgiu uma foto de um suposto turista que estaria em uma das sacadas do World Trade Center no momento em que o avião iria se chocar com o prédio. A foto era obviamente uma montagem, mas antes de ser contestada circulou intensamente entra os internautas.
Outros assuntos são mais comuns e continuam rodando por aí, como: “ganhe um notebook”, “o Orkut e o Facebook serão pagos”, “pessoa desaparecida” e muitos outros. Recomenda-se cautela ao repassar esse tipo de informação, o ideal é checar tudo antes.
BLOG RADIALISTA SEBASTIÃO BARBOSA
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