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Ministra Tereza Campello explicou os eixos de ação do plano. De acordo com ela, a superação da extrema pobreza é estratégica para o desenvolvimento econômico do país
 
Ubirajara Machado/MDS
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A ministra Tereza Campello reuniu-se com equipe da Funcef
Nesta quarta-feira (1º), a ministra Tereza Campello atendeu ao convite da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e participou de um debate para apresentar os eixos de ação do Plano Brasil Sem Miséria e os resultados já alcançados desde o lançamento, há sete meses. Ela aproveitou o encontro para reforçar a importância da parceria com o setor privado, por meio de ações sustentáveis e permanentes. “Não estamos aqui para pedir doações, mas para fazer negócio.”

Entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos e com autonomia administrativa e financeira, a Funcef é hoje o terceiro maior fundo de pensão do Brasil e um dos maiores da América Latina. Foi criada por lei em 1977 para administrar o plano de previdência complementar dos empregados da Caixa Econômica Federal e atualmente tem patrimônio ativo total superior a R$ 45 bilhões, com aproximadamente 115 mil participantes.

Para plateia formada por diretores, gestores e funcionários da Funcef, Tereza Campello destacou que as parcerias do Brasil Sem Miséria com o setor privado têm sido construídas sob nova lógica, diferente da visão filantrópica, que considerava a área social como gasto.

Ao falar sobre os resultados alcançados nos primeiros sete meses do plano, a ministra citou exemplos de parcerias de sucesso com entidades privadas, para ilustrar as várias formas possíveis de apoio que não passam pela doação de verbas ou pela filantropia. Uma delas, segundo Tereza Campello, foi o acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para comprar produtos de pequenos agricultores familiares em extrema pobreza e revender nas gôndolas dos mercados. “A adesão foi muito superior ao que esperávamos. Hoje, nosso desafio é organizar os pontos de produção para dar conta da demanda.”

Projetos de capacitação e contratação de mão de obra para a construção civil, abertura de vagas de estágio e emprego, fornecimento de transporte e alimentação para alunos de capacitação, empréstimo de espaços para cursos, financiamento de projetos familiares de geração de renda e construção de cisternas foram exemplos citados pela ministra para mostrar o leque de ações que o setor privado pode promover para o público do Brasil Sem Miséria, em parceria com o MDS. “Não há fórmula padronizada de colaboração. Tem que ser negócio a negócio, justamente para o apoio se adequar à atuação de cada empresa.”

O presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, avalia que a conversa com a ministra superou as expectativas da instituição. “Ela conseguiu passar ao nosso pessoal, que não é acostumado a lidar com a área social, uma visão interessante desse novo Brasil, que cresce e promove a inclusão social”, elogiou. Caser destaca que a Funcef se vê como futura parceira do Brasil Sem Miséria: “Internamente, hoje empregamos 600 pessoas em todo o país, mas podemos contratar estagiários por meio do programa Jovem Aprendiz, entre outras possibilidades”. 

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