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O presidente Michel Temer apresentou para os deputados uma nova proposta da Reforma da Previdência. Ela é menos ampla do que a pretendida inicialmente.

A nova proposta ficou assim: a idade mínima para se aposentar para os homens será de 65 anos, e para as mulheres 62. O tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para o INSS e 25 anos para quem é servidor público. Mas haverá um período de transição ao longo de 20 anos.
Para se aposentar recebendo o maior valor do benefício, o trabalhador terá que contribuir por 40 anos. O limite para acúmulo de aposentadorias e pensões será de dois salários mínimos.
Temer quer votar ainda este ano
Com o novo texto na mão, agora a principal tarefa dos aliados é buscar votos para a Reforma da Previdência. O governo quer que a proposta seja votada até o início de dezembro e precisa de pelo menos 308 deputados. As bancadas já vão começar a mobilização.
A reforma ministerial foi outro jeito de o governo tentar agradar e conseguir votos. Na quarta (23), tomou posse o novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que vai se filiar ao PP.
Uma outra substituição dada como certa ontem pelos auxiliares do presidente ainda não se confirmou. Indicado pelo PMDB para substituir o ministro Antônio Imbassahy, do PSDB, o deputado Carlos Marun chegou a ter a posse anunciada pelo Palácio do Planalto em uma rede social. Minutos depois, a postagem foi retirada. O Planalto disse que a publicação foi um erro e manteve Imbassahy por enquanto no cargo,
Mesmo com o possível desembarque dos tucanos da base aliada, o Planalto não quer perder os votos da bancada para a previdência. Ontem o PSDB orientou os deputados a votarem a favor.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia falou nesta quinta (23) que a troca ministerial não deve mais interferir na discussão da previdência.
“Eu acho que você tem unidade na base de compreensão que as reformas precisam ser feitas e a previdenciária também. Só que tem um componente político do tema previdência muito pesado. Eu acho que esse debate das reformas nos une e eu vou ficar restrito a esse tema. O tema das mudanças ou não do governo eu acho que esse tema tem que ser tratado pelo governo. Enquanto isso, em paralelo nós vamos avançando no convencimento do texto que foi apresentado ontem pelo deputado Arthur Maia”, diz Rodrigo.



Via Portal do Curimataú 

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