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Apontada como a redenção do Nordeste, a transposição do Rio São Francisco, ainda levará quase dois anos para ser concluída e resolver de vez a questão do abastecimento de água em Campina Grande e cidades do Compartimento da Borborema. 

 As águas da transposição do Rio São Francisco só devem chegar ao açude Epitácio Pessoa, conhecido como “Boqueirão”, no mês de abril de 2017. A informação foi confirmada pelo Ministério da Integração e divulgada pela Associação Comercial de Campina Grande (ACCG).


No mês de junho deste ano, a ACCG enviou um relatório feio pela comissão de recursos hídricos da Câmara de Vereadores de Campina Grande, feito em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que pede respostas sobre a transposição das águas do Rio São Francisco. “Há uma estimativa de que depois que as águas cheguem ao açude de Poções, em Monteiro, leve um tempo de 60 a 90 dias para que as águas cheguem no açude de Boqueirão”, disse Álvaro barros.


Também nesta terça-feira (30) Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Agência Nacional das Águas (ANA), Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e Ministério da Integração Nacional também se reuniram na ACCG. O objetivo da reunião foi discutir o futuro do abastecimento de água das 19 cidades do Agreste paraibano atendidas pelo açude de Boqueirão. Na reunião, o representante do Ministério da Integração, Frederico Meira, fez uma explanação sobre a transposição das águas do Rio São Francisco. Ele disse que as obras do eixo leste devem ser concluídas em dezembro, mas a água só vai chegar em Boqueira, no mês de abril de 2017.


A transposição do São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica do governo federal no país com 477 km de extensão, divida em dois eixos, Leste e Oeste. A obra deve garantir a segurança hídrica a 12 milhões de pessoas em 390 municípios do semiárido de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, último estado a ser contemplado com as obras.

A transposição do São Francisco é composta pela construção de 14 aquedutos, 9 estações de bombeamento, 27 reservatórios, 9 subestações de 230 quilowatts e 270 linhas de transmissão em alta tensão.

No eixo Leste, são 34 quilômetros de transposição da cidade de Custódia, em Pernambuco, até a cidade Monteiro. Já no eixo Norte, o canal que liga as cidades de Cabrobó, no Sertão pernambucano, e Monte Horebe, São José de Piranhas e Cajazeiras tem 81 quilômetros.

No eixo Norte, a água chegará na Paraíba pela barragem de Caiçara e seguirá para o açude Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras, e em seguida para o açude São Gonçalo e Rio Piranhas, chegando ao estado do Rio Grande do Norte, onde terá outras distribuições. A Paraíba conseguiu a aprovação de uma entrada no eixo Norte para o açude de Condado, na cidade de Conceição, no Sertão.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, as obras de transposição das águas do Rio São Francisco na Paraíba estão com quse 80&% concluídas e devem ser entregues até o início do próximo ano,

Para muitos paraibanos, a transposição das águas do Rio São Francisco é única solução para a seca que assola o estado.












Fonte: PB Agora

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