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O presidente do IPC, Philip Craven, disse em entrevista que a decisão foi baseada no relatório McLaren da Agência Mundial Anti-Doping, Wada (na sigla em inglês).
O documento apontou no mês passado que o governo da Rússia operava um esquema estatal de doping sistemático.
"O sistema anti-doping da Rússia está quebrado, corrompido e inteiramente comprometido", disse Philip Craven. "O Comitê Paralímpico russo não tem condições de garantir a adequação nem a fiscalização de acordo com o código anti-dopagem do IPC, nem com o código anti-dopagem mundial dentro da sua jurisdição nacional, e nem respeitar as suas obrigações fundamentais como membros do IPC."
"Como resultado, o Comitê Paralímpico Russo está suspenso com efeito imediato."
Elaborado pelo especialista legal canadense Richard McLaren, o relatório McLaren descreveu um esquema sofisticado de doping patrocinado pelo Estado russo e posterior acobertamento da prática entre 2011 e 2015 - principalmente durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia, em 2014.
De acordo com o relatório, o Ministério do Esporte russo "dirigiu, controlou e supervisionou" a manipulação de amostras de urina dos atletas e fraudou resultados.
A decisão do IPC de banir a delegação paralímpica russa é mais dura que a do Comitê Olímpico Internacional (COI), que preferiu delegar para cada federação esportiva a decisão sobre banir ou não de atletas russos nos Jogos do Rio.
Relatório descreve sistema de doping praticado pela Rússia durante Jogos Olímpicos de Inverno em SochiImage copyrightAFP/GETTY IMAGES
Image captionRelatório descreve sistema de doping praticado pela Rússia durante Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi
Ao mesmo tempo, o COI elevou os requerimentos para os atletas russos e proibiu todos aqueles que já tinham condenação anterior por uso de substâncias proibidas.
Cerca de 270 atletas russos estão competindo nos Jogos Olímpicos do Rio.


Fonte: BBC Basil.

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