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BRASÍLIA – O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o segundo pedido de abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), não tem relação com a Lava-Jato. Ele já tinha feito isso na semana passada com relação ao primeiro pedido da Procuradoria-Geral da República contra o tucano. Foi feito, então, o remanejamento do caso para outro ministro. O sorteado foi Gilmar Mendes. Agora, Teori quer que a outra frente de investigações seja também enviada ao colega. O segundo pedido de inquérito atinge também o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).


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Na quarta-feira, Gilmar determinou a abertura do primeiro inquérito contra Aécio, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Menos de 24 horas depois, o ministro determinou a suspensão das investigações contra o tucano, diante de argumentos apresentados pela defesa. Caberá ao presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, decidir se o segundo pedido de investigações contra Aécio será também destinado a Gilmar.
“Diante da correlação direta dos fatos narrados neste procedimento com aqueles descritos em inquérito redistribuído nesta data, submeto o caso à Presidência desta Corte, para análise de possível redistribuição do presente procedimento ao ministro Gilmar Mendes”, escreveu Teori no despacho.
Os novos indícios contra Aécio, Paes e Sampaio tratam de camuflagem de dados do Banco Rural para esconder o mensalão mineiro. Para Teori, esse caso tem ligação com o inquérito aberto por Gilmar contra Aécio, sobre desvios de dinheiro em Furnas para o pagamento de propina ao tucano.
A PGR pediu a abertura dos dois inquéritos a partir de indícios surgidos na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Para Teori, nenhum dos casos guarda relação direta com o esquema de corrupção na Petrobras, ao contrário do que alegou Janot.


O GLOBO

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