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O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira (9) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo crime de lavagem de dinheiro no caso do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. Os promotores Cássio Conserino, Fernando Henrique Araújo e José Carlos Blat afirmam que o ex-presidente ocultou ser dono do imóvel, que está registrado em nome da empreiteira OAS, uma das investigadas pela Operação Lava Jato.

Na apuração, os promotores colheram depoimentos de engenheiros e funcionários do condomínio que apontam que apenas familiares de Lula estiveram no tríplex durante as fases de construção e reforma do imóvel, e que as visitas envolveram medidas para esconder a presença de Lula e parentes no condomínio.
Outro novo indício, apontado pela investigação do MP-SP, foi obtenção de comprovante de que a OAS pagou pelo mobiliário da cozinha do tríplex, segundo o promotor. Formalmente, o tríplex não chegou a ser transferido para o ex-presidente. A mulher de Lula tinha a opção de compra do apartamento, mas em novembro a família anunciou que havia desistido de ficar com a unidade construída e reformada pela OAS.
Na última sexta-feira (4), após ser obrigado a depor na Polícia Federal, o ex-presidente Lula discursou na sede do Diretório do PT em São Paulo. Ele chegou a citar o caso do tríplex do Guarujá: "um apartamento que não é meu e eles dizem que é meu. Eu quero saber quem vai me dar um apartamento quando esse processo terminar". 


UOL 

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