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A Prefeitura de São Vicente(SP) comunicou quatro casos de microcefalia ocorridos na Cidade neste ano ao Ministério da Saúde. O último deles é o da bebê Sophia, que nasceu no Hospital São José, na última sexta-feira (19). Entretanto, de acordo com a assessoria de imprensa da Administração Municipal, nenhum deles tem relação confirmada com o Zika vírus.

Apesar da doença não ser de notificação compulsória, uma orientação foi feita pelo Ministério da Saúde para que todos os casos de microcefalia fossem declarados, em função da epidemia da doença na região Nordeste do País. Com isso, a Secretaria de Saúde da Cidade contabilizou dois casos no primeiro semestre e os outros dois neste segundo semestre.
Já durante todo o ano passado, apenas uma ocorrência de microcefalia foi registrada e, conforme a assessoria de imprensa, até agora, não há informação de que este caso de 2014 tenha a ver com Zika vírus. 

“O aumento é preocupante, sem dúvida, mas a gente não sabe se tem relação com o Zika vírus”, diz a chefe da Vigilância Epidemiológica, Fabiana Queiroz Mendes. O que já se sabe é que a mãe da criança foi diagnosticada com dengue durante a gestação. “Foi feito um hemograma que constatou alteração no número de plaquetas, mas como já estávamos no período de epidemia, não foi feita a sorologia para confirmar a doença”, afirma Fabiana.

Bebê
A bebê Sophia permanece internada no Hospital São José, em São Vicente, e seus pais não quiseram falar com a imprensa nesta quarta-feira (25). Eles conversaram com A Tribuna nessa terça-feira (24). A mãe da criança, Julia Zú, de 19 anos, disse que teve dengue no quarto mês de gestação.
Conforme a Prefeitura, a mãe da criança fez todo o pré-natal na Cidade e, durante os nove meses de gestação, realizou três ultrassonografias, sendo que a última, morfológica. Nenhuma denunciou anormalidades.
Sobre a possibilidade da mulher ter contraído dengue, a assessoria de imprensa informou que ainda não há confirmação. ''Ela relata que teve dengue no quatro mês, mas não temos isso computado, porque estávamos em uma epidemia e paramos de contabilizar''.


 A TRIBUNA 

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