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O afilhado do padre assassinado em casa, no bairro da Boca do Rio, em Salvador, já sofreu uma agressão física parecida ao crime de quarta-feira (10), segundo informações do afilhado, Mardson Souza. Segundo ele, há cerca de seis anos, Antônio Alves de Almeida foi amarrado e agredido na mesma casa.

“Teve um outro ocorrido desse aí há muitos anos atrás. Pela posição dele de padre, achavam que ele tinha dinheiro. Bateram, amarraram ele, esse negócio. No dia seguinte, ele foi prestar queixa na delegacia, mas nunca foram achadas as pessoas que fizeram isso com ele”, disse o jovem, nesta quinta-feira (11).
O afilhado conta que a vítima era reservada e não costumava receber em casa pessoas que não eram de sua confiança. “Eu imagino que para ter acesso à casa dele foram pessoas de confiança, porque ele nunca deixou pessoas estranhas irem para a parte de cima, a não ser pessoas de confiança, do dia a dia dele.
O crime aconteceu na Rua Heitor Dias e o corpo foi encontrado por volta das 23h de quarta. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o corpo do religioso foi achado no chão da residência, com pés amarrados em uma corda de sisal.
Segundo a polícia, uma outra corda, feita do mesmo material, estava enrolada no pescoço da vítima. Além disso, uma faca e um tijolo foram encontrados ao lado do corpo. O carro da vítima não foi levado e a casa estava revirada, informou a polícia.
O padre era capelão do cemitério Bosque da Paz. Padre Almeida costumava celebrar missas de encomendação de corpos e em memória dos mortos, que acontecem duas vezes ao mês, de acordo com a Arquidiocese de Salvador. As próximas celebrações do capelão seriam nos dias 14 e 28 de maio.
A morte do Padre Almeida é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo dele foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e ainda não foi liberado para o sepultamento até por volta das 15h.
A Missa de sepultamento ocorrerá na Matriz da Paróquia de São Francisco de Assis, no Bairro Boca do Rio,  nesta sexta-feira (12), às 10h30. Após a celebração, o corpo do padre será levado para a cidade de Lajedo, no estado de Pernambuco, onde moram seus familiares.
G1

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