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Aqui no Brasil estamos acostumados a reclamar da velocidade da internet, mas é uma tendência global: a navegação está ficando mais lenta. Não, os megabits por segundo não estão diminuindo; a web é que está inchando, fazendo com que os sites fiquem mais pesados e, consequentemente, sejam carregados com maior lentidão.
Segundo os dados da HTTP Archive, a média de espaço ocupado por um site é, atualmente, 2,1 megabytes, o dobro do que era registrado há três anos. Como consequência, a navegação tende a ficar mais lenta se a velocidade de conexão não cresce no mesmo ritmo.

O motivo por trás desse inchaço dos sites é o investimento em imagens cada vez maiores e mais pesadas, além dos vídeos e todos os recursos que já são parte da navegação cotidiana, como os plug-ins de interatividade. As imagens e vídeos ocupam 75% do espaço de um site. Portanto, o site mais eficiente e rápido é normalmente menos visualmente atrativo.
A web responsiva também é uma culpada desse fenômeno. Alguns sites chegam a ter 50 tamanhos diferentes de imagens que podem ser requisitadas para se encaixar melhor na tela de um celular, tablet, ou desktop. Também é necessária programação extra para que tudo funcione como o esperado, o que dá uma mãozinha para que os sites fiquem mais pesados.
Há ainda o fato de que os sites estão começando a abraçar uma criptografia mais forte para se tornarem mais seguros, o que requer mais programação e poder de processamento de dados.
Curiosamente, há um outro fator pouco lembrado que é o que mais cresceu nos últimos tempos: fontes customizadas. Alguns desenvolvedores criam suas próprias fontes para se diferenciar do restante da internet. A transferência de fontes, que era apenas 1% do peso de uma página, agora usa 5%.





fonte: olhar digital Via CNN e Digital Trends 

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