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Um professor de 48 anos foi assassinado dentro de uma escola estadual no bairro da Catingueira, em Campina Grande, no início da tarde desta terça-feira (12). Um homem entrou armado na sala onde o professor estava e realizou dois disparos de arma de fogo contra o professor, que morreu no local. O comandante do 2º Batalhão da PM, major Gilberto Felipe, disse que as primeiras informações apontam que a vítima teria sido confundida com um albergado que trabalha na escola. No momento do crime, a vítima estava na sala dos professores, corrigindo provas.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o professor estava dentro de uma sala de aula no momento do crime. Ele estava na sala dos professores da escola. O erro foi corrigido às 16h.)
G1 tentou entrar em contato com assessoria da 3ª região de ensino de Campina Grande e assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (SES), mas não obteve resposta até as 15h15.
Até as 15h, a Polícia Militar estava realizando buscas na região. "Temos patrulhamento na área, diuturnamente sendo suplementado por viaturas da Rotam, Força Tática, Bope e CPTran. Estamos em diligência fazendo abordagens e averiguações", afirmou o major Gilberto.
Segundo a polícia, o corpo da vítima ainda estava na escola até as 14h50. O delegado de homicídios Francisco de Assis também compareceu ao local do crime, que estava sendo periciado pelo Instituto de Polícia Científica (IPC).
Insegurança nas escolas
Há cinco dias, na quinta-feira (7), um estudante foi assassinado a tiros dentro de uma escola estadual no bairro da Palmeira, também em Campina Grande. A diretora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP-CG), Gerlane Maria, destacou a solidariedade à família da vítima e a necessidade de maior segurança nas instituições de ensino no estado.

"Pedimos maior segurança devido a essa violência altíssima. Um aluno foi assassinado dentro da escola não tem nem uma semana. É uma pauta constante a questão da segurança, mas não obtemos resposta do governo", disse.


G1-PB

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